A evolução e tendências em PR no ecossistema de startups

Com o amadurecimento das startups no Brasil, mais empresas avançam suas estratégias de relações públicas (RP, ou PR, do termo em inglês public relations) para construir sua reputação em mercados domésticos ou internacionais, além de aumentar a visibilidade de marca e credibilidade junto a seus públicos-alvo e abrir portas junto a potenciais investidores.

Se antes fundadores brasileiros estavam inteiramente focados no desenvolvimento de produto e preservando caixa para outras prioridades, aspectos relacionados a comunicar inovações publicamente vem ganhando mais atenção por aqui. Entre os fatores impulsionando esta evolução está o aumento no fluxo de capital estrangeiro nos últimos anos e a expansão internacional de startups para a América Latina, região na qual o Brasil é considerado um dos mercados mais promissores.

À medida em que o ecossistema cresce, e produtos e serviços desenvolvidos por startups são amplamente adotados pela sociedade, surge a necessidade de informar o grande público sobre estas empresas. Isso se reflete na criação e expansão de editorias focadas na cobertura deste segmento em veículos considerados “top-tier”, como jornais e certas revistas, e no surgimento de veículos independentes especializados, como este Startups. Por outro lado, as demandas de comunicação aumentam nas startups, bem como a necessidade do apoio de PR.

O ganho de importância tem levado a movimentações no mercado de comunicação. Em fevereiro, a NR-7 anunciou sua união com a CDI, formando o segundo maior grupo de capital nacional do país. Já a FSB, número um do setor de comunicação, criou um novo braço, a F5, voltado apenas às startups.

“O PR sempre foi o patinho feio da comunicação, e fundadores nunca olharam para isso com tanto carinho quanto agora. Tínhamos poucos clientes em 2019, e na pandemia achei que fôssemos quebrar. Mas crescemos quase 300% desde então, uma evidência de que startups começaram a dar muito mais valor para esta frente”, diz Ludmilla Amaral, jornalista e ex-líder de PR na Creditas, atualmente sócia e COO da VCRP Brasil. A agência atende mais de 100 startups, com nomes como MadeiraMadeiraTembici e o banco digital alemão N26.

Leia mais em: www.startups.com.br