Para startups, inteligência artificial vai ser mais barata e acessível em futuro próximo
A popularização da inteligência artificial com ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, fez com que as startups brasileiras tenham que pensar soluções mais simples e rápidas para os clientes. É o que avaliam CEOs de startups que participaram da Rio Inovation Week, que começou ontem e acontece até 6 de outubro, no Rio de Janeiro.
“Quando eu comecei a estudar inteligência artificial isso era coisa de filme. De Matrix, Exterminador do Futuro, e quando se chegou ao mercado pensava-se que tinha que ser desenvolvida pela Nasa ou outra hiper corporação. Mas hoje não. A IA se popularizou e é acessível por qualquer um de nós”, afirmou André Sih, sócio da Fu2re, durante painel “Inte
Para Daniel Moura, da Pix Force — que trabalha com processamento de imagem — a IA tende a se popularizar ainda mais no ambiente industrial, trazendo benefícios para o dia a dia das companhias sem causar, necessariamente, a perda de postos por seres humanos.
“A gente trabalha com processamento de imagem para fazer com que qualquer inspeção dentro de uma indústria seja feita por uma máquina. A máquina, quando aprende, vai ser sempre melhor que o ser humano. Isso significa que as pessoas vão perder emprego? Não. Significa que vão fazer coisas melhores, atividades mais seguras e gerar mais valor”, afirmou.
O CEO avalia que vivemos uma era de “popularização” da inteligência artificial, que impõe às startups o desafio de apresentarem soluções mais simples. “Os clientes querem algo rápido, fácil e que tenha valor”, observou.
Para os executivos, a inteligência artificial deu início a uma “revolução” que está só no começo. Eles acreditam também que a tecnologia vai ser tornar mais barata e acessível nos próximos anos, com soluções sequer imaginadas hoje por conta de limitadores como a própria conexão atual da internet banda larga.
“A inteligência artificial vai ser muito barata e todo mundo vai ter acesso. Mas virão muitas outras aplicações que a gente não tem nem noção hoje por conta da limitação de banda, de internet, e que vão passar a ser possíveis em um futuro muito próximo. A revolução só começou”, prevê Sih.
Fonte. www.valor.globo.com